A ESA, os Jovens e a Homossexualidade - DEBATE
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Entende-se por homossexualidade uma inclinação, manifestada ou escondida, para manter uma relação erótica com um indivíduo do mesmo sexo. Contudo, a sexualidade não deve remeter, exclusivamente, para a actividade sexual, mas também para o erotismo e sensualidade.
Actualmente, em Portugal, assiste-se a uma mobilização da sociedade, promovida pelo governo vigente, para a discussão da controversa questão da legalização do casamento entre pessoas do mesmo género. Todavia, não foi esta conjectura que deu o mote para a realização deste projecto, mas sim o desejo de promover, junto da comunidade escolar da qual os membros desta equipa fazem parte, um debate esclarecedor e objectivo e ainda perceber como todos os membros da referida comunidade encaram um tema que divide toda a sociedade portuguesa. Obviamente que a conjectura político-social que se vive reveste este trabalho de maior pertinência e oportunidade, o que pode, por seu turno, catalisar o interesse sobre este projecto em particular.
O debate incidirá não só sobre o tema da legalização do casamento homossexual, mas também da adopção por casais homossexuais, a doação de sangue pelos cidadãos homossexuais bem como a criminalização da homossexualidade. Dadas as distintas especificidades inerentes a cada tema e de modo a tornar a discussão o mais abrangente possível, decidimos levar discussão cada um dos temas supracitados.
Segundo relatório divulgado pela ILGA, a homossexualidade é considerada ilegal em 80 países do Mundo e em sete deles a pena poderá ir ao extremo com a morte. Estes 80 países são parte de 115 países onde a homossexualidade é legal.
Os países com legislação homofóbica estão concentrados principalmente no sul da Ásia, na África e na América Central. A Europa regista um caso: a República Turca do Chipre do Norte.
No dia oito de Janeiro de 2010 o Parlamento alterou a Constituição, permitindo que casais do mesmo género tenham acesso ao casamento civil.
Segundo o Ministério da Saúde, os homossexuais portugueses do sexo masculino estão impedidos de doar sangue por alegadamente terem comportamentos de risco.
A questão é esta: terá um casal homossexual condições para promover uma educação “normal” de uma criança? Esta é a dúvida que reina na maioria dos portugueses. O presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei de Adopção, Luís Villas-Boas partilha da mesma opinião ao referir que mais vale uma criança passar toda a vida numa instituição à “infelicidade de ser educado por homossexuais”, pois essa educação pode interferir com a sua “sexualidade natural”. Em oposição há quem argumente que a competência para se ser pai não se mede pela orientação sexual.
Num ano em que fica marcado pela legalização do casamento entre homossexuais, o povo, principalmente os homossexuais, esperam por uma decisão do governo quanto a este acto comum, natural e próprio do casamento (seja de que sexo for).
Homossexualidade: teorias e factos © Layout By Hugo Meira.